Contando calorias
15 comidas analgésicas
Um dia comum em nossas vidas às vezes parece uma verdadeira maratona. Há tantas coisas para nos tomar a energia - trabalho, estudo, cuidar de crianças, preocupações com as finanças, que qualquer ajuda é bem-vinda. Antes de partir para aquela bebida energética para melhorar a disposição, considere estas 15 opções saudáveis da Dra. Martica Heaner Dra. Martica Heaner, especialista em nutrição e exercícios de Manhattan, Nova York.Framboesas
As antocianinas que fazem a cor vermelha da frutinha também ajudam a combater dores de inflamações musculares.Café
Tomar café demais pode ocasionar dor de cabeça, mas o uso eventual combate a dor.Chá de menta
A infusão é calmante e tem propriedades analgésicas.Gengibre
As propriedades anti-inflamatórias fazem com que ela seja boa contra a dor.Cebola roxa
Tem quercetina e antocianina, dois analgésicos e anti-inflamatórios naturais.Tofu
As isoflavonas presentes no produto ajudam a aliviar a dor.Cúrcuma
Cheia de ferro, a cúrcuma ajuda as enzimas anti-inflamatórias.Uvas
Têm vitamina C, antiioxidante, e antocianinas anti-inflamatórias.Alface
Tem sulforafano, que ajuda naturalmente no combate à dor.Atum
Tem muito Ômega 3, como todo peixe, além de ácidos graxos, boas fontes de proteínas e minerais.Pimenta dedo de moça
A capsaicina usada em cremes analgésicos pode ajudar também quando ingerida.Repolho
O sulfarafano ajuda na dor inflamatória e as vitaminas C e K ajudam a sarar logo.Salmão
Como o atum, tem muito Ômega 3 que ajudam a reduzir dores inflamatórias, além de ser excelente antioxidante.Óleo de Oliva
Tem luteolina, que ajuda o corpo a curar a inflamação.Chá verde
Além de ser calmante, tem catequinas que ajudam nas inflamações.Dieta equilibrada ajuda na cura da depressão
Uma pesquisa da OMS, Organização
Mundial de Saúde, revela que 121 milhões de pessoa sofrem de depressão
no mundo. De acordo com a pesquisa, um das causas da doença estaria
ligada à alimentação incorreta.
Exames
de sangue realizados em pessoas que sofrem de depressão constataram que
elas tinham carência de ômega- 3. O ácido graxo atua diretamente na
química do cérebro diminuindo a probabilidade da doença agir. Cada vez
mais médicos utilizam a complementação de suplementos de ômega-3 no
tratamento desses pacientes.Os médicos aconselham o consumo de atum, salmão, arenque, sardinha e semente de linhaça por serem ricos em ômega-3. O ácido graxo também é encontrado nas nozes, agrião e espinafre. Por serem ricos em fibra, ajudam no bom funcionamento do intestino, outro fator que pode desencadear a depressão.
O mau funcionamento do intestino interfere na produção dos neurotransmissores, que são os responsáveis pelo equilíbrio do humor. A produção do neurotransmissor serotonina é responsável pelo bem estar e a felicidade e se dá no intestino. Portanto, é fundamental manter a flora intestinal equilibrada.
Exercícios regulares não anulam os efeitos de ficar sentado por muito tempo
Mesmo com exercícios regulares, períodos prolongados de sedentarismo ainda representam grandes ameaças à saúde, de acordo com pesquisadores do Canadá, que acrescentaram que altos níveis de exercícios podem ajudar a amenizar tais impactos.
“Evitar momentos
sedentários e praticar exercícios regularmente são importantes para
melhorar a saúde e a sobrevivência”, diz o dr. Alter, cientista sênior
do Centro de Reabilitação de Toronto da Rede de Saúde Universitária e do
Instituto de Ciências Clínicas Avaliativas. “Não é bom o suficiente
exercitar-se por 30 minutos por dia e ser sedentário por 23 horas e
meia.”
Ainda assim, a meta-análise, publicada no Annals of Internal Medicine, concluiu que quem se exercita bastante cotidianamente vivencia menos as consequências de permanecer sentado.
“As
descobertas sugerem que os riscos à saúde de ficar muito tempo sentado
são menos acentuados quando a atividade física é maior”, diz o autor
principal Avi Biswas, candidato a doutorado pela Universidade de
Toronto. “Precisamos de pesquisas mais aprofundadas para entender melhor
quanta atividade física é necessária para anular os riscos à saúde
associados com o longo tempo de sedentarismo e otimizar nossa saúde.”
No
que poderia ser uma referência à indústria dos monitores vestíveis,
cujos produtos costumam oferecer aos usuários a contagem de passos
diários como padrão, o dr. Alter sugere monitorar o tempo de
sedentarismo.
Levar em conta quanto tempo permanecemos sentados é o
que, no fim das contas, nos motiva a mudarmos de comportamento, diz o
dr. Alter, sugerindo que se deve tentar diminuir o tempo de sedentarismo
em duas a três horas a cada 12 horas.
Levando isso em conta, o
dr. Alter sugere o estabelecimento de objetivos atingíveis, e atenção a
oportunidades de ser mais fisicamente ativo.
Por exemplo, no
trabalho, é uma boa ideia levantar e se mover por um período de um a
três minutos a cada meia hora, e aconselha os indivíduos a levantarem e
andarem durante os comerciais de TV.
“Mais da metade do dia de uma
pessoa média é passado de modo sedentário – sentado, vendo TV ou
trabalhando em um computador”, diz o dr. Alter.
Ovo "descozido" pode diminuir preço de remédios contra o câncer
Parece uma pesquisa besta que faria as pessoas reagirem com um desanimado "legal", mas químicos da Universidade da California, em Irvine, descobriram uma forma de "descozinhar claras de ovo" - voltar da forma sólida para a forma líquida - e o processo por trás da inovação promete diminuir o preço da produção de remédios contra o câncer e outras drogas caras.
O ato de "descozinhar" um ovo que ficou 20 minutos em água quente é só uma maneira divertida de mostrar quão poderoso esse processo pode ser. De uma forma mais prática, significa que cientistas podem usar e reciclar proteínas moleculares que tendem a se transformar em pequenas formas e estruturas que as tornam inúteis quando produzidas. Ou seja, muitas das vezes as proteínas que cientistas produzem em laboratório terminam como ovo cozido, quando eles precisam que elas sejam líquidas como ovos crus.
O novo processo soa um pouco complicado:
Este novo método leva apenas algumas minutos para desembaraçar as proteínas sólidas, enquanto métodos mais antigos e mais caros podem levar até quatro dias.
Esse processo mais rápido pode simplificar e agilizar a produção de muitas proteínas que muitos remédios para câncer precisam, permitindo que elas sejam recicladas de matérias-primas mais simples. E se empresas farmacêuticas forem capazes de produzir estes remédios de forma mais barata e rápida, existe a esperança de que a nova descoberta signifique remédios de tratamento contra o câncer mais baratos.
Pesquisa dá sinal verde para o consumo de peixe por mulheres grávidas
Comer peixe durante a gravidez pode ter benefícios, afirmam pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Rochester que viajaram para Seicheles para estudar os benefícios dos nutrientes encontrados no peixe e o risco associado à exposição ao mercúrio.
Por mais de três décadas, mais de 1.500 mães e seus filhos foram observados, e os resultados indicaram que comer peixe mesmo que inúmeras vezes (12 refeições na semana) não ocasiona problemas para o desenvolvimento fetal.
O mercúrio é encontrado no mundo oceânico naturalmente, mas também como um resultado das construções feitas pelo homem, tais como usinas de carvão.
Componentes do peixe como os ácidos graxos poli-insaturados podem neutralizar o estrago que o mercúrio causa no cérebro, de acordo com a pesquisa, que foi publicada no American Journal of Clinical Nutrition.
“Essas descobertas não mostram nenhuma associação entre exposição ao mercúrio através do consumo de peixe na fase gestacional e nos resultados do neurodesenvolvimento”, afirma Edwin van Wijngaarden, doutor e professor-adjunto do departamento de ciências da saúde pública da Universidade de Rochester e coautor da pesquisa. “E tem se tornado cada vez mais claro que o benefício do consumo de peixe pode prevalecer, ou até mascarar alguns efeitos adversos do mercúrio”.
Mulheres que participaram da pesquisa foram testadas pela quantidade de mercúrio a que estiveram expostas durante a gestação e a equipe de pesquisa se utilizava de amostras de cabelos para obter essas informações.
Quando os bebês completaram 1 ano e oito meses, as mães autorizaram que eles passassem por uma bateria de testes para avaliar as capacidades motoras e de comunicação, bem como comportamentais, o que levou os pesquisadores a concluírem que a exposição ao mercúrio não estava relacionada com baixas notas nos testes.
Os pesquisadores também testaram as mulheres no que concerne a presença deácidos graxos poli-insaturados durante a gravidez e concluíram que as crianças daquelas mulheres com alto nível de ômega 3 se saíram muito bem nos testes.
Estes ácidos graxos de ômega-3 possuem propriedades anti-inflamatórias, de acordo com os pesquisadores, considerando que os similares ômega 6 encontrado na carne e no óleo são conhecidos por promoverem inflamações.
De acordo com os pesquisadores, a inflamação é um veículo pelo qual o mercúrio causa o problema, o que explica o porquê de o ômega 3 levar a resultados favoráveis.
“Esses resultados indicam que pode existir um bom equilíbrio entre as diferentes propriedades inflamatórias dos ácidos graxos que promovem o desenvolvimento fetal e que esses mecanismos requerem mais estudos”, afirma o autor Philip Davidson, doutor e professor emérito da Universidade de Rochester.
Seicheles, um arquipélago com 115 ilhas no Oceano Índico a sudeste do continente africano foi selecionado para o estudo pelo fato de a população de 89.000 habitantes consumir 10 vezes mais peixe que os moradores da Europa e dos Estados Unidos.