domingo, 1 de fevereiro de 2015

Saúde e bem-estar, dicas e soluções para viver mais.


Contando calorias

São Paulo – Não é só a academia que pode ajudar a reduzir o peso do corpo. Atividades diárias, como arrumar a casa ou passear com o cachorro, podem ser úteis no processo de afinar a silhueta, se a alimentação não for exagerada, claro.“O emagrecimento (redução do percentual de gordura corporal) depende basicamente da relação entre gasto calórico (atividade física) e ingestão calórica (alimentação)”, afirma Abel Magalhães, médico clínico do Vita Check-Up Center.
Isso significa que, para perder peso, é preciso gastar mais calorias do que consome.No entanto, o médico ressalta que não se pode criar ilusões. "Se o gasto calórico for alcançado com atividades rotineiras, será suficiente, porém, na prática, isso é muito difícil de acontecer”, diz.Isso porque, apesar de gastarem calorias, atividades do cotidiano não substituem exercícios físicos praticados em academias, já que as pessoas nem sempre dedicam muito tempo a sua realização, não dão continuidade às atividades, nem fazem tudo com intensidade.Para o professor de educação física do IBMR José Eduardo Lattari Prati, é possível ver resultado positivo do gasto de calorias em atividades do dia-a-dia, mas o benefício é mais presente no curto prazo.
“Atividades domésticas como varrer, lavar, passar e outras não provocam alterações corporais específicas que auxiliam no emagrecimento em longo prazo, como, por exemplo, um aumento na massa magra corporal (músculo, osso e etc)”, diz Prati.
O ideal é ter uma rotina certa de exercícios, de preferência acompanhados por profissionais capacitados. Mesmo assim, mexer o corpo, ainda que fora da academia, é bem melhor do que se entregar ao sedentarismo.
Confira nas imagens algumas atividades que fazem você queimar calorias sem nem perceber e espante a preguiça.

O número médio de calorias gastas tem base no organismo de uma pessoa de 60 kg.
Passear com o cachorro, cuidar das plantas e tocar instrumentos musicais são alguns exemplos de atividades que queimam boa quantidade de calorias.

15 comidas analgésicas

Um dia comum em nossas vidas às vezes parece uma verdadeira maratona. Há tantas coisas para nos tomar a energia - trabalho, estudo, cuidar de crianças, preocupações com as finanças, que qualquer ajuda é bem-vinda. Antes de partir para aquela bebida energética para melhorar a disposição, considere estas 15 opções saudáveis da Dra. Martica Heaner Dra. Martica Heaner, especialista em nutrição e exercícios de Manhattan, Nova York.

Framboesas

As antocianinas que fazem a cor vermelha da frutinha também ajudam a combater dores de inflamações musculares.

Café

Tomar café demais pode ocasionar dor de cabeça, mas o uso eventual combate a dor.

Chá de menta

A infusão é calmante e tem propriedades analgésicas.

Gengibre

As propriedades anti-inflamatórias fazem com que ela seja boa contra a dor.

Cebola roxa

Tem quercetina e antocianina, dois analgésicos e anti-inflamatórios naturais.

Tofu

As isoflavonas presentes no produto ajudam a aliviar a dor.

Cúrcuma

Cheia de ferro, a cúrcuma ajuda as enzimas anti-inflamatórias.

Uvas

Têm vitamina C, antiioxidante, e antocianinas anti-inflamatórias.

Alface

Tem sulforafano, que ajuda naturalmente no combate à dor.

Atum

Tem muito Ômega 3, como todo peixe, além de ácidos graxos, boas fontes de proteínas e minerais.

Pimenta dedo de moça

A capsaicina usada em cremes analgésicos pode ajudar também quando ingerida.

Repolho

O sulfarafano ajuda na dor inflamatória e as vitaminas C e K ajudam a sarar logo.

Salmão

Como o atum, tem muito Ômega 3 que ajudam a reduzir dores inflamatórias, além de ser excelente antioxidante.

Óleo de Oliva

Tem luteolina, que ajuda o corpo a curar a inflamação.

Chá verde

Além de ser calmante, tem catequinas que ajudam nas inflamações.

Dieta equilibrada ajuda na cura da depressão

 
Uma pesquisa da OMS, Organização Mundial de Saúde, revela que 121 milhões de pessoa sofrem de depressão no mundo. De acordo com a pesquisa, um das causas da doença estaria ligada à alimentação incorreta.

Exames de sangue realizados em pessoas que sofrem de depressão constataram que elas tinham carência de ômega- 3. O ácido graxo atua diretamente na química do cérebro diminuindo a probabilidade da doença agir. Cada vez mais médicos utilizam a complementação de suplementos de ômega-3 no tratamento desses pacientes.

Os médicos aconselham o consumo de atum, salmão, arenque, sardinha e semente de linhaça por serem ricos em ômega-3. O ácido graxo também é encontrado nas nozes, agrião e espinafre. Por serem ricos em fibra, ajudam no bom funcionamento do intestino, outro fator que pode desencadear a depressão.
O mau funcionamento do intestino interfere na produção dos neurotransmissores, que são os responsáveis pelo equilíbrio do humor. A produção do neurotransmissor serotonina é responsável pelo bem estar e a felicidade e se dá no intestino. Portanto, é fundamental manter a flora intestinal equilibrada.

Exercícios regulares não anulam os efeitos de ficar sentado por muito tempo

 Mesmo com exercícios regulares, períodos prolongados de sedentarismo ainda representam grandes ameaças à saúde, de acordo com pesquisadores do Canadá, que acrescentaram que altos níveis de exercícios podem ajudar a amenizar tais impactos.

“Evitar momentos sedentários e praticar exercícios regularmente são importantes para melhorar a saúde e a sobrevivência”, diz o dr. Alter, cientista sênior do Centro de Reabilitação de Toronto da Rede de Saúde Universitária e do Instituto de Ciências Clínicas Avaliativas. “Não é bom o suficiente exercitar-se por 30 minutos por dia e ser sedentário por 23 horas e meia.”

Ainda assim, a meta-análise, publicada no Annals of Internal Medicine, concluiu que quem se exercita bastante cotidianamente vivencia menos as consequências de permanecer sentado.

“As descobertas sugerem que os riscos à saúde de ficar muito tempo sentado são menos acentuados quando a atividade física é maior”, diz o autor principal Avi Biswas, candidato a doutorado pela Universidade de Toronto. “Precisamos de pesquisas mais aprofundadas para entender melhor quanta atividade física é necessária para anular os riscos à saúde associados com o longo tempo de sedentarismo e otimizar nossa saúde.”

No que poderia ser uma referência à indústria dos monitores vestíveis, cujos produtos costumam oferecer aos usuários a contagem de passos diários como padrão, o dr. Alter sugere monitorar o tempo de sedentarismo.
Levar em conta quanto tempo permanecemos sentados é o que, no fim das contas, nos motiva a mudarmos de comportamento, diz o dr. Alter, sugerindo que se deve tentar diminuir o tempo de sedentarismo em duas a três horas a cada 12 horas.

Levando isso em conta, o dr. Alter sugere o estabelecimento de objetivos atingíveis, e atenção a oportunidades de ser mais fisicamente ativo.
Por exemplo, no trabalho, é uma boa ideia levantar e se mover por um período de um a três minutos a cada meia hora, e aconselha os indivíduos a levantarem e andarem durante os comerciais de TV.

“Mais da metade do dia de uma pessoa média é passado de modo sedentário – sentado, vendo TV ou trabalhando em um computador”, diz o dr. Alter.

Ovo "descozido" pode diminuir preço de remédios contra o câncer

Parece uma pesquisa besta que faria as pessoas reagirem com um desanimado "legal", mas químicos da Universidade da California, em Irvine, descobriram uma forma de "descozinhar claras de ovo" - voltar da forma sólida para a forma líquida - e o processo por trás da inovação promete diminuir o preço da produção de remédios contra o câncer e outras drogas caras.


O ato de "descozinhar" um ovo que ficou 20 minutos em água quente é só uma maneira divertida de mostrar quão poderoso esse processo pode ser. De uma forma mais prática, significa que cientistas podem usar e reciclar proteínas moleculares que tendem a se transformar em pequenas formas e estruturas que as tornam inúteis quando produzidas. Ou seja, muitas das vezes as proteínas que cientistas produzem em laboratório terminam como ovo cozido, quando eles precisam que elas sejam líquidas como ovos crus.

O novo processo soa um pouco complicado:
Este novo método leva apenas algumas minutos para desembaraçar as proteínas sólidas, enquanto métodos mais antigos e mais caros podem levar até quatro dias.

Esse processo mais rápido pode simplificar e agilizar a produção de muitas proteínas que muitos remédios para câncer precisam, permitindo que elas sejam recicladas de matérias-primas mais simples. E se empresas farmacêuticas forem capazes de produzir estes remédios de forma mais barata e rápida, existe a esperança de que a nova descoberta signifique remédios de tratamento contra o câncer mais baratos.

Pesquisa dá sinal verde para o consumo de peixe por mulheres grávidas


Comer peixe durante a gravidez pode ter benefícios, afirmam pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Rochester que viajaram para Seicheles para estudar os benefícios dos nutrientes encontrados no peixe e o risco associado à exposição ao mercúrio.

Por mais de três décadas, mais de 1.500 mães e seus filhos foram observados, e os resultados indicaram que comer peixe mesmo que inúmeras vezes (12 refeições na semana) não ocasiona problemas para o desenvolvimento fetal.
O mercúrio é encontrado no mundo oceânico naturalmente, mas também como um resultado das construções feitas pelo homem, tais como usinas de carvão.

Componentes do peixe como os ácidos graxos poli-insaturados podem neutralizar o estrago que o mercúrio causa no cérebro, de acordo com a pesquisa, que foi publicada no American Journal of Clinical Nutrition.

“Essas descobertas não mostram nenhuma associação entre exposição ao mercúrio através do consumo de peixe na fase gestacional e nos resultados do neurodesenvolvimento”, afirma Edwin van Wijngaarden, doutor e professor-adjunto do departamento de ciências da saúde pública da Universidade de Rochester e coautor da pesquisa. “E tem se tornado cada vez mais claro que o benefício do consumo de peixe pode prevalecer, ou até mascarar alguns efeitos adversos do mercúrio”.

Mulheres que participaram da pesquisa foram testadas pela quantidade de mercúrio a que estiveram expostas durante a gestação e a equipe de pesquisa se utilizava de amostras de cabelos para obter essas informações.

Quando os bebês completaram 1 ano e oito meses, as mães autorizaram que eles passassem por uma bateria de testes para avaliar as capacidades motoras e de comunicação, bem como comportamentais, o que levou os pesquisadores a concluírem que a exposição ao mercúrio não estava relacionada com baixas notas nos testes.

Os pesquisadores também testaram as mulheres no que concerne a presença deácidos graxos poli-insaturados durante a gravidez e concluíram que as crianças daquelas mulheres com alto nível de ômega 3 se saíram muito bem nos testes.

Estes ácidos graxos de ômega-3 possuem propriedades anti-inflamatórias, de acordo com os pesquisadores, considerando que os similares ômega 6 encontrado na carne e no óleo são conhecidos por promoverem inflamações.

De acordo com os pesquisadores, a inflamação é um veículo pelo qual o mercúrio causa o problema, o que explica o porquê de o ômega 3 levar a resultados favoráveis.

“Esses resultados indicam que pode existir um bom equilíbrio entre as diferentes propriedades inflamatórias dos ácidos graxos que promovem o desenvolvimento fetal e que esses mecanismos requerem mais estudos”, afirma o autor Philip Davidson, doutor e professor emérito da Universidade de Rochester.

Seicheles, um arquipélago com 115 ilhas no Oceano Índico a sudeste do continente africano foi selecionado para o estudo pelo fato de a população de 89.000 habitantes consumir 10 vezes mais peixe que os moradores da Europa e dos Estados Unidos.

Um novo estudo afirma que mulheres grávidas podem comer mais peixe do que era estimado previamente.

Saúde e bem-estar

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